quarta-feira, 10 de junho de 2009

Recursos Humanos e os Tipos de Organizações

Na Google os funcionários têm a empresa aberta 24 hs por dia e não atendem a horários predeterminados senão em situações muito específicas. A empresa pode se dar ao luxo de selecionar a casta dos profissionais da área no mundo todo. lSeu ambiente de trabalho é excepcional assim como o nível de satisfação dos funcionários que se orgulham da empresa.
Para os casos mais evidentes chega a ser óbvia a impossibilidade de aplicação das técnicas da Administração de Recursos Humanos da Google para outras organizações, como por exemplo, a não fixação de horário numa organização construtora. Muitas outras situações são tão óbvias como estas, mas existem as que não são óbvias, e, portanto, devem ser aplicadas a partir da sua fundamentação em elementos que justificam e explicam sua adoção.
Como não estudamos os tipos de organizaçõe, também não estudamos as características dos seus recursos humanos, dificultando a definição de políticas no tratamento desses recursos.Preferimos dizer que a cultura organizacional define o modelo da Administração de Recursos Humanos, mas nos esquecemos de que este é apenas um dos elementos para a gestão desse recurso e com isto perdemos oportunidades em seu melhor aproveitamento.
Não aprendemos estilos de comando com suas diferentes técnicas e em que situações elas devem ser aplicadas. Não podemos aplicar as mesmas técnicas de comando com um alto administrador e com um ajudante geral de fábrica.
Falando assim nos parece óbvio, mas na prática nem mesmo sabemos o que fazer, o que nos leva a adotar um estilo pessoal que não raro se confunde com o de um capataz no mais fiel modelo de coronelismo.
A psicologia se propõe num modelo interdisciplinar desenvolver o conhecimento para a gestáo dos recursos humanos, mas falha quando confunde multidisciplinaridade com interdisciplinaridade, não por incompetência dos segmentos envolvidos, mas pela ausência de uma metodologia que contemple a abordagem sistêmica e interdisciplinar.
Mais uma vez fica por conta do bom senso dos administradores a gestão de pessoas, reforçando a crendice da administraão como arte e não como técnica, tornando as organizações reféns de seus administradores e não sua orientadora em seu processo de evolução.
Esse é um pequeno exemplo dos estudos realizados pela Academia Brasileira de Administração e propostas que dele resultaram. Você pode se atualizar e participar das discussões nesses processos, observando as dicas e notícias apresentadas neste blog.

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