quarta-feira, 10 de junho de 2009

A Produção e os Tipos de Organizações

Sempre que falamos em Administração da Produção automaticamente pensamos numa fábrica com seus processos de transformação e montagem ou mesmo em indústrias. No entanto, nos referimos de maneira absolutamente incorreta a algumas atividades como indústria. Por exemplo, a indústria do crime, a indústria de multas ou a indústria do futebol.Nada poderia ser tão impróprio ainda que metaforicamente Porém, isto demonstra um conhecimento inconsciente de que a Administração da Produção não é exclusividade das fábricas ou indústrias.
Fora do âmbito da Administração falamos em produção agrícola, produção pecuária, produção pesqueira ou produção de energia.
E quanto a serviços, extração de minérios e outras tantas atividades que geram um produto? Que técnicas aprendemos para administrá-las? Quais conhecimentos podemos aplicar tanto na produção automatizada quanto na manual ou artesanal e semi automatizada? Quais são os princípios e preceitos logísticos aplicados? São comuns a todos os tipos de organizações ou requerem ajustes? O administrador aprende a aplicá-las segundo as contingências? Como se processa a administração dos recursos envolvidos? Essa administração apresenta particularidades além da natureza dos recursos? São únicos os conceitos aplicados á produção automobilística e à produção de uma granja? O que é a produção numa organização religiosa? Essa organização não tem produção? E numa organização militar?
Acaso os princípios e preceitos são os mesmos, apenas particularizando-se a cada caso? Quais são esses princípios e preceitos que podem ser generalizados ou particularizados?
Não encontramos estas respostas em livros e nem mesmo em salas de aula. Tal particularização tem se fundamentado apenas no bom senso do administrador, cuja formação pode nem mesmo ser em Administração.
Essa é uma das razões de a Administração ser encarada muito mais como uma arte do que como uma técnica, fortalecendo ainda mais as razões para chegarmos ás crises e elas se sucederem periodicamente. Como julgar a alta administração de empresas seculares que se enconntram à beira da falência? Ninguém vai dizer que eles não eram profissionais? Temos diversos desses exemplos entre as maiores organizações mundiais. Nada que se possa alegar justificará os erros primários cometidos.
Os estudos desenvolvidos pela Academia Brasileira de Administração e sua proposições demonstram os caminhos a seguir.

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